Valoração de Coleções - Uma ferramenta para a gestão de riscos em museus

Divulgamos novamente a publicação Valoración de colecciones –  Una herramienta para la gestión de riesgos en museos (Valoração de Coleções – Uma ferramenta para a gestão de riscos em museus).

O livro surgiu como parte do projeto «Proposta piloto para a gestão de riscos de museus na Colômbia», liderado pelo Programa de Fortalecimento aos Museus, do Museu Nacional da Colômbia e pelo Programa Ibermuseus. A publicação conta com o apoio do Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Patrimônio Cultural (ICCROM), cujo objetivo central era aplicar a metodologia de gerenciamento de riscos para coleções em dois estudos de caso pilotos na Colômbia.

Esta metodologia, criada por várias instituições Internacionais, é aplicada pela primeira vez na Colômbia e, ao fazê-lo, foram selecionados o Museo Nacional Guillermo Valencia, localizado na cidade de Popayán e o Museo Juan del Corral, com sede em Santafé de Antioquia. Dentro do modelo de gestão de riscos, um dos pontos de partida é estabelecer o que é conhecido como o diagrama do valor da coleção, que é nada mais do que um gráfico que mostra cada um dos grupos que compõem a coleção de um museu e seu valor relativo em termos de porcentagem.

Este diagrama, que parece muito simples, na prática, nos leva a pensar em questões muito complexas sobre o que é a valorização das coleções de museus e que implicações tem, quem deve fazer e, acima de tudo, como se faz. Estas são as perguntas que esta proposta tenta responder; e «tenta” por duas razões: a primeira é que esta publicação é um trabalho incompleto, na medida em que ele só foi testado em dois casos; a segunda é que a valorização das coleções de um museu é um exercício que não admite receitas.

Este é um dos aspectos mais importantes quando se trata de valoração ou, pelo menos, uma das conclusões às que chegou o Curso Internacional de Valoração de Acervos Museológicos, organizado pelo Programa Ibermuseus, Museo Nacional de Colombia e o Getty Conservation Institute, entre outras instituições, em novembro de 2012: não existem metodologias de valoração que possam ser aplicadas em todos os museus, já que cada caso é diferente; e isto não quer dizer que não existam guias para se ver quais elementos devem ser considerados, supondo que um museu decida embarcar neste projeto.