Atualizado em 14 de September de 2018
Uruguai
“Os museus são espelhos e janelas, lugares onde encontramos diversidade de temas, histórias, objetos e personagens que nos fazem saber mais sobre nossa cultura, conhecer outros povos ou viajar no tempo e no espaço.
O museu, esse “templo das musas” que existe há mais de 2.000 anos, é o lugar onde se conserva e expõe o patrimônio da humanidade, se investiga, se aprende e se diverte.
No museu, passado, presente e futuro se dão as mãos… E há muito para escolher: história, arte, antropologia, arqueologia, historia natural, ciência e tecnologia.
180 anos de vida devem ser festejados, e nossa forma de fazê-lo é agradecendo sinceramente o permanente apoio de quem nos visita.
Se não nos conhecem, te convidamos a fazê-lo!
Em 1837, o governo nacional criou o Museu Nacional de História Natural, encomendando sua formação a uma comissão integrada por destacadas personalidades da época. Em 18 de julho de 1838, abriu suas portas o denominado Museu Nacional, ampliando a área temática que originalmente devia abarcar, dado que os aportes de objetos realizados pelos vizinhos da nascente República revestiam uma variedade tipológica que abarcava ciências naturais, história, arte e arqueologia. Essa coexistência em matéria de coleções seria mantida até o ano de 1911, quando, daquele museu inaugurado em 1838, nasceram o museu Histórico Nacional e o de Belas Artes (hoje MNAV), que junto ao Museu Nacional de História Natural conformaram uma tríade de museus nacionais que se manteve até 1988, ano em que se inaugura o Museu Nacional de Antropologia, completando assim o quadro dos quatro museus nacionais que temos até hoje.
Mas voltando ao século XIX, o recentemente criado museu foi testemunha das peripécias que teve que passar a jovem República para consolidar-se. Passaram 50 anos para que o país contasse com um novo museu. Em 1889, abre suas portas o Museu Pedagógico, fruto das mudanças impulsionadas pela reforma vareliana, que havia começado na década anterior. E a eles se somaram, em 1911, os já citados Museu Histórico Nacional e Museu de Belas Artes, assim como o Museu de História Natural, criado no âmbito da Seção Secundária da Universidade da República (atualmente leva o nome de Torres de la Llosa, no prédio do liceu IAVA). Esses primeiros cinco museus exemplificam como, desde então, as ciências, as artes e a educação foram temas centrais no âmbito museal nacional.
O século XX será o século dos museus, e em grandes e pequenas localidades do país se vão criando novos museus, frutos de iniciativas de governos nacionais ou estaduais, assim como de escolas, liceus, associações de vizinhos, empresas estatais ou de particulares. O século XXI não começou muito amigável para nosso país, dada a forte crise econômica que o afetou, mas nos últimos 15 anos temos visto nascer e consolidar-se muitos museus, em distintos pontos do território nacional.
No presente, encontramos mais de 220 museus distribuídos por todo o território nacional, exposições temporárias e itinerantes que percorrem o país, um marco legal que é guia para a melhora dos serviços, museus nacionais e estaduais de referência, destacadas exposições nacionais, exposições internacionais que nos visitam e exposições de museus uruguaios que ultrapassam fronteiras e se convertem em embaixadoras culturais do país, milhares de crianças, jovens e adultos, nacionais e estrangeiros, que nos visitam ano a ano, publicações de qualidade, descobrimentos que nos colocam no mapa da ciência internacional, formações universitárias que profissionaliza o trabalho, investimentos que permitem acondicionar espaços para o melhor cumprimento de nossas funções, âmbitos de encontro e de capacitação, desenvolvimento de redes de cooperação que integram museus a instituições públicas ou privadas e a organizações sociais, uma festa nacional e múltipla chamada Museos na Noite… e muitos desafios por vir!
Parabéns e que venham por muitos séculos mais!
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