Atualizado em 04 de September de 2017

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10 anos da Declaração de Salvador. Museus e Transformação Social: + COOPERAÇÃO

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Sentar-se à mesa e colocar as necessidades do coletivo à frente das individuais não é tarefa fácil. Quando de trata de nações, ainda menos. Mas desde 2007, os 22 países da Comunidade Ibero-americana decidiram trabalhar pelo bem comum no âmbito dos museus, quando foi assinada a Declaração de Salvador, durante o primeiro Encontro Ibero-americano de Museus, na capital da Bahia, Brasil.

Desde então, Ibermuseus mantém ativo esse espaço de integração, de intercâmbio de experiências e de debate para o estabelecimento de ações conjuntas para o setor museológico da região, que já chega a nove edições.

Os Encontros Ibero-americanos de Museus são verdadeiros espaços de cooperação, no qual se formulam ideias e se propõem ações para a transformação social através do intercâmbio de práticas relacionadas às políticas para os museus, à valorização dos profissionais e equipes, à preservação do patrimônio cultural, à educação e a muitos outros fatores.

Compartilhamos três depoimentos de gestores públicos ibero-americanos que foram gravados durantes o 9º e último Encontro Ibero-americano de Museus, realizado em San José, Costa Rica, de 24 a 26 de novembro de 2016 e que atestam o valor disso tudo.

David Santos, Subdiretor Geral de Patrimônio do Ministério de Cultura Portugal, fala da importância dos serviços educativos no processo de mediação entre o objeto cultural e os visitantes dos museus. “Hoje, é impossível conceber a missão museológica sem reconhecer a importância da educação no processo de comunicação”, explica Santos. “São os serviços educativos que fazem a ponte entre a investigação científica e as pessoas que querem conhecer os objetos.”

Daniel Castro, Diretor do Museu Nacional da Colômbia, explica a importância das equipes dos museus para que existam ferramentas inovadoras e criativas de gestão. “O primeiro passo é que seja uma equipe flexível. Segundo, que haja um reconhecimento da dimensão trasndisciplinária. E terceiro, que possa haver níveis e canais de comunicação que sejam horizontais e que incluam todas e cada uma das pessoas que formam parte da equipe do museu.”

Sonia Pérez Mojena, vice-presidente do Conselho Nacional de Patrimônio Cultural de Cuba, detalha como seu país atua na preservação do patrimônio cultural. “O Registro Nacional de Patrimônio se encarga de registrar todas as obras patrimoniais que existem no país, tanto estatais como particulares. Esse inventário no permite, através da próprio alfândega e da presença dos profissionais do registro de bens culturais nos portos e aeroportos, que não nos saqueiem o patrimônio cultural.”

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