Atualizado em 16 de July de 2018

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Uruguai inaugura a nova sede do Museu Nacional de História Natural

Como parte da comemoração dos 180 anos de museus no Uruguai, o Ministério da Educação e Cultura inaugura, nesta quarta-feira, 18 de julho, a nova sede do Museu Nacional de História Natural (MNHN).

O Museu Nacional de História Natural é a instituição científica mais antiga do Uruguai. Abriu suas portas em 1838, várias décadas antes de outros pares de renome mundial, como o Museu de História Natural de Londres (1881) ou o Museu Americano de História Natural de Nova York (1869). Seu objetivo é promover um conhecimento mais completo da diversidade do mundo natural.

Juntamente com o Espaço de Arte Contemporânea em outra parte do prédio, está é uma oportunidade de somar outra instalação cultural com a trajetória e o prestígio do Museu Nacional de História Natural, que irá gerar um centro de referência para a cidade de impacto nacional e internacional. O projeto, baseado na proposta de panóptico idealizada por Jeremy Bentham em 1780, agrega valor à propriedade e suas construções.

A disponibilidade de um quarteirão inteiro de 15.000 m2 na área central de Montevidéu faz com que seja uma oportunidade única para a realização de programas culturais sob uma proposta inclusiva, permitindo projetar um novo destino para o local sem deixar de lado conservação e reflexão em sua memória. O pavilhão central a ser utilizado como hall de entrada de ambas as instituições abrigará os espaços de uso comum.

A nova sede permitirá a adequada conservação e ampliação do patrimônio científico do museu (coleções botânicas, paleontológicas e zoológicas), composto por cerca de 400 mil exemplares, constituindo-se em uma grande «biblioteca da vida». As coleções biológicas documentam aspectos da história natural do Uruguai e seu ambiente geográfico. Eles são a fonte de pesquisa e informação científica para a tomada de decisões sobre gestão e conservação de recursos naturais, assim como o apoio a programas de treinamento de graduação e pós-graduação que constituem um patrimônio cultural insubstituível.

Por sua vez, as atividades educacionais que o museu projeta incluem exposições (permanentes, temporárias e itinerantes), oficinas, cursos, atividades de lazer, etc., contribuindo para dar aos cidadãos acesso a uma cultura científica maior e desenvolver os conhecimentos.

Nessa nova situação, dois eixos de ação podem ser fortalecidos: a inclusão social, através da democratização do acesso, levando em conta a diversidade de pessoas e as diferenças individuais; e sustentabilidade da instituição atendendo aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, satisfazendo as necessidades atuais sem afetar negativamente as gerações futuras.

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