Atualizado em 17 de September de 2018

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Guia de Gestão de Riscos para o Patrimônio Museológico é apresentado no México

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No dia 2 de setembro, o Museu Nacional do Brasil sofreu um incêndio onde aproximadamente 20 milhões de objetos com valor histórico, artístico e cultural foram destruídos sem possibilidade de ser recuperados.  O México não está isento de catástrofes dessa natureza; o terremoto de 19 de setembro de 2017, onde mais de 2.000 imóveis históricos foram atingidos e milhares de objetos estiveram perto de sofrer danos severos, é um exemplo disso.

Neste contexto, como resultado de uma das colaborações mais importantes em nível internacional entre o Centro Internacional de Estudos para a Conservação e a Restauração dos Bens Culturales (ICCROM) e o Programa Ibermuseus, foi publicado a tradução ao espanhol e ao português do Guia de Gestão de Riscos para o Patrimônio Museológico.

Essa metodologia fortalece as ferramentas de conservação do patrimônio cultural em países de língua espanhola e portuguesa, além de socializar o conhecimento obtido ao longo dos anos por agentes especializados, que servem a todo museu, independentemente de sua natureza, volume de coleções ou vocação. Neste manual podem ser encontrados os principais riscos aos que estão suscetíveis as coleções de nossos museus. De mesma forma, um guia para realizar uma análise sobre as escalas de riscos que permitem avaliar, tratar e prevenir esses desastres.

Guia de Gestão de Riscos para o Patrimônio Museológico está dirigido aos profissionais responsáveis de planejar e implementar políticas e planos de preservação e segurança de acervos museais. Por meio de publicações como essa, Ibermuseus busca difundir, entre trabalhadores e instituições ibero-americanas, os métodos de identificação e avaliação de ameaças; o que possibilita a tomada de decisões para prevenção, preservação, planos de intervenção e prioridades de ação, entre outros.

Esse guia foi editado originalmente em inglês e em árabe, como um trabalho entre ICCROM-ATHAR e o Instituto Canadense de Conservação. Contém um método para a gestão de riscos que foi concebido e aperfeiçoado ao longo de dez anos e, nesta edição, adaptado ao contexto ibero-americano, com exemplos de lamentáveis desastres na região que serviram para se produzir programas de ação.

Segundo Magadalena Zavala, presidente do Ibermuseus: “Trata-se de uma metodologia por meio da qual as instituições responsáveis pela custódia de bens culturais podem se preparar para evitar sua exposição a agentes externos, garantindo sua preservação e acesso à cidadania”.

Faça o download do material de maneira gratuita no seguinte link: http://www.ibermuseos.org/wp-content/uploads/2018/01/Guia_de_Gestao_de_Riscos_PT.pdf

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